Fórum ALTA: CEOs debatem

Fórum ALTA: CEOs debatem o atual panorama da aviação comercial no Brasil

CEOs debatem o futuro da aviação comercial no Brasil e América Latina (Eric Ribeiro/M&E)
BRASÍLIA – O palco do Fórum ALTA Airline Leaders 2019 ficou “pesado” no fim de tarde desta segunda-feira (28) com o painel que reuniu grandes CEOs de companhias aéreas da América Latina. Com moderação de Gabriela Frias, da CNN, o painel contou com a participação de Anko Van der Werff, CEO da Avianca Holdings, Pedro Heilbron, CEO da Copa Airlines, Enrique Cueto, CEO da Latam Airlines, e Andres Conesa, CEO da Aeromexico.

Para Enrique Cueto, CEO do Grupo Latam, há uma grande oportunidade para o Brasil seguir crescendo em voos internacionais. No entanto, o setor ainda esbarra na Lei dos Aeronautas, que limita o número de horas voadas. “Hoje não competimos com a Gol e a Azul, que respeitam as mesmas normas brasileiras, mas competimos com outras companhias que praticam regras e estruturas diferentes. O Brasil é caro, algo que estamos tentando mudar, e parte da razão da Latam ter reduzido o número de A350s tem justamente esta relação com a segurança jurídica na hora de competir com operadores provenientes de outros mercados”, destacou o CEO da Latam.

Já o CEO da Avianca Holdings, Anko van der Werff, lembrou das dificuldades passadas pela transportadora com o fim da Avianca Brasil, que utilizava do mesmo nome no País. “Nos últimos 12 meses, todos sabem o que passou no mercado com a companhia que usava nossa marca, mas é algo que passou, e agora o desafio é crescer. Sabemos que atualmente não somos tão grandes, operando em apenas dois destinos no Brasil, mas já planejamos um crescimento de voos aqui no Brasil. Entendemos o momento do mercado e estamos voltando a crescer”.

Para Pedro Heilbron, CEO da Copa Airlines, houve melhorias consideráveis no Brasil, tanto nos impostos como na infraestrutura aeroportuária, mas a aviação ainda esbarra na volatilidade do Real brasileiro frente ao Dólar. “Ainda é um desafio e nos faz também flutuar. Em 2015 e 2016, por exemplo, a Copa cortou capacidade no Brasil. Em 2017, tivemos uma pequena recuperação. Em 2018, cortamos novamente. E em 2019 voltamos com uma maior oferta. Difícil adivinhar o futuro, mas estamos vendo tendências positivas para 2020”, destacou o executivo.

Fonte: mercadoeeventos.com.br

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